TER FÉ, CRER, É O INGREDIENTE INDISPENSÁVEL PARA O SUCESSO DE QUALQUER METODOLOGIA CURATIVA.: Cap. VII)

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Cap. VII) - DR. BEZERRA DE MENEZES.

Pela sua ação no movimento espirita brasileiro, quando ainda encarnado, Bezerra de Menezes foi considerado um modelo para a doutrina espírita. Devido a sua índole caridosa como médico, perseverança e disposição para superar desafios, somadas a sua militância na divulgação e reestruturação do movimento espírita neste país, foi considerado o Kardec Brasileiro. Ele, como espírito, hoje, não somente continua a orientar e influenciar o movimento espírita - vez que é patrono de milhares destas instituições, mas está por detrás de uma organização médica espiritual que conta com milhares de médicos que diariamente se dedicam a curar enfermos, estejam eles onde estiverem, com a intermediação de médium ou sem eles. Há mais, eis que cada vez que um médium de cura se destaca entre os demais pelas suas conotações de dedicação, perseverança, desejo de ajudar o próximo e princípios morais, é adotado por ele, quer dizer, se torna seu mentor.

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DEUS, O HOMEM, A FÉ E A ORAÇÃO

Se perguntarmos a um teólogo quando o homem iniciou a orar, dirá que o Velho Testamento diz que foram Abraão, Moisés, Samuel, David e Salomão, para melhorar sua relação com Deus. Todavia, como foram os Neandertais (viveram entre 50 e 75 mil anos atrás) os primeiros a enterrar seus mortos, é crível que no decorrer do cerimonial, orassem. Mas o que é uma oração? Uma alocução, uma fala com o escopo de pedir a “Deus”, de acordo com Hebreus 4.16; Salmos 42.1-2 e 63.1, auxílio para satisfazer nossas necessidades básicas Em Mateus 21 22, parecendo confirmar, é dito: tudo que pedirdes em oração, crendo, recebereis. Entretanto, João, em 5.14-15 diz que se for pedido em desacordo com a vontade de Deus nada será dado. Então, é cabível crer, ter fé, que Deus disponibilizará um coração para ser implantado em alguém que sem ele irá morrer, porque a Ele foi pedido, se sopesarmos que esta disponibilidade exige que outro alguém seja vitimado por um acidente fatal? Agora, se acrescermos que não há mãe que em suas preces não peça a Deus para preservar a vida e a saúde de seus familiares... A que conclusão chegamos?A imagem exposta, segundo Júlio II (o Sumo Pontífice que reinou entre 1/11/1503 a 23/11/1513) e Michelangelo, que na época o pintou no teto da capela Sistina, é de Deus. Entretanto, cerca de Mil anos antes, no Concilio de Nicéia, com a anuência de 300 dos 302 bispos presentes, ao decidir que o Filho era da mesma essência do Pai, nasceu a Trindade. Isto é, que Deus, Jesus e o Espírito Santo são uma pessoa só.

PERDÃO, REMÉDIO SEM IGUAL.

Se teu dia-a-dia é irritado e amargurado, e na noite acordas sem reconciliar o sono, é porque do teu inconsciente se erguem os inimigos que não conseguistes vencer. São ressentimentos, mágoas, rancores e até remorsos que não perdoastes. Estados de espírito que causam oscilações mentais enfermiças que, por não ter havido indulto, seguem desarmonizando tua psique, e por redundância, os bilhões de células do teu organismo. Vezes sem contas são a raiz de dores, stress, depressão ou outras enfermidades que podem ser graves.Porque estando a alma atormentada, facilmente adere a consórcio psíquico de forças ainda mais sombrias.

PREÂMBULO PARA A QUIETUDE INTERIOR

Se entendermos que somos díspares porque no processo evolutivo desenvolvemos “consciências” singulares, de maneira especial no que diz respeito à moral, devemos aceitar também que este fato está na origem de todas as desinteligências que grassam no mundo. É por esta razão que, enquanto o consenso é sinônimo de paz, a cizânia é unívoca de “violência. Destarte, enquanto as sociedades, para controlar as “violências maiores” instituíram leis e penalidades, dentro delas, no âmbito da família, de amigos ou no trabalho, para coexistirmos com as “violências menores” servimo-nos do ódio, do rancor da antipatia e da cassação dos laços mais íntimos. Emoções essas que, quando acrescidas do imperativo de revide, vez ou outra nos tornam assassinos. Por quê? Porque não ajuizamos que, devido à singularidade moral que nos é peculiar, no dia-a-dia, sem nos darmos conta, inúmeras vezes “injuriamos” nossos semelhantes, enquanto não deixamos de registrar, devido ao nosso orgulho, os “ultrajes” que as singularidades dos outros nos causam. É por isso que, quando passamos a lidar racionalmente com a desdita, não é porque perdoamos, mas porque o problema passou do consciente para o inconsciente, quer dizer, a odiosidade, a cólera o rancor e a mágoa permanecem em nosso intimo. Nódulos de desgosto que, ao se somarem no dia-a-dia, quando eclodem no efeito “última gota”, entre as enfermidades que provocam há cânceres, derrames e enfartes. O que fazer para evitar estes riscos? Simples, manter a quietude interior. Como? Basta seguir um velho conselho: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei, e amais até vossos inimigos”. Sim, porque quem ama, perdoa, e perdoando, evitam-se aquelas tensões que dilaceram a alma.

PENSAMENTOS DESTRUTIVOS

Os estados de tensão, isto é, raiva, revolta, agressividade etc., devido a {núcleos de força negativa na psicosfera pessoal}, procedem, quase sempre, à feição das núvens pacíficas repentinamente transformadas pelas cargas anormais de elétrons livres, atraíndo os campos elétricos com que se tornam instrumentos de tempestade. Acumulando em si mesma as forças autogeradoras em processos de profundo desequilíbrio, a alma extereioriza forças mentais desajustadas e destrutivas, pelas quais atrai as forças do mesmo teor, caindo frequentemente em cegueira obsessiva, da qual muitas vezes se afasta, desorientada, pela porta indesejável do remorso, após converter-se em intérprete de inqualificáveis delitos. Nessa posição, emitem ondas mentais perturbadas, pelas quais se ajustam a inteligências perturbadas do mesmo sentido, arrojando-se a lamentáveis estações de aviltamento, em ocorrências deploráveis de obsessão, nas quais as mentes desvairadas ou caídas em monodeísmo vicioso se refletem mutuamente. E chegadas a semelhantes conturbações, seja no arrastamento da paixão ou na sobra do vício, sofrem a aproximação de corrêntes mentais arrasadoras, oriunda dos seres empenhados à crueldade, por ignorância-encarnados ou desencarnados-,que, em lhe vampirizando a existência, lhes impõem disfunções e enfermidades de variados matizes, criando no mundo vastas províncias de alienação e de sofrimento.