John Craig Venter é um biólogo e empresário americano, famoso por seus trabalhos pioneiros no sequenciamento de genoma humano. Venter fundou a empresa "Celera Genomics, the Institute for Genomic Research e o Craig Venter Institute". Venter, por seu trabalho, foi considerado uma das pessoas mais influentes do mundo pela revista Time em 2007, mesmo se em sua opinião é impossível ser um cientista de verdade e acreditar em Deus. Se como pesquisador suponho que há coisas que acontecem "por razões divinas", deixo de me questionar, e sem questionamento não há ciência.
Craig, entre outros cientistas, iludia-se achando que, após mapear o genoma humano, o passo seguinte seria aquele que permitiria chegar a medicina personalizada, isto é, a análise do código genético de um enfermo, afirmavam, criaria a condição de, "manuseando-o", eliminar a enfermidade. Entretanto, após milhares de experiências (é um fato recente), estupefactos, chegaram a conclusão de que sequenciar centenas de milhares de genomas e armazená-los não leva a lugar algum mesmo se com os computadores hoje existentes sequenciar o genoma de uma pessoa leva menos do que um dia. Concluíram que a maioria das doenças humanas não está relacionada a um gene, mas a centenas deles. Os genomas mapeados, dizem, só serão úteis quando for possível obter informações precisas sobre as características físicas determinadas por cada um deles em cada indivíduo, desse modo, estamos muito longe de decifrar o motivo que faz um indivíduo desenvolver ou não uma enfermidade.
Quando for possível relacionar cada gene ao efeito produzido por ele no organismo, estaremos mais perto de desatar o nó, quer dizer, entender com exatidão a relação entre genética e ambiente. Não em relação as características como cor dos olhos ou a conformação do nariz, mas estudar o papel dos genes com base em uma análise clínica e psicológica profunda, que inclua as doenças que cada pessoa desenvolveu, as doses de remédios que ingeriu e as experiências pessoais que viveu desde que nasceu. Mas, e o fato que o ser humano compartilha, em seu genoma, quase 100% do genoma de um chimpanzé?
Á "LUZ" CLAREANDO A "ESCURIDÃO"
O parasitismo, isto é, a associação de um espírito com um homem, inicia quando o primeiro, quase sempre insinuando-se com astúcia, criando para si vantagens especiais, faz de seu hospedeiro uma vítima. Em semelhante desequilíbrio, os que passam a ser estorquidos de sua vitalidade, acabam se acomodando por tempo indeterminado à pressão externa de seus verdugos, mas em outras eventualidades lhe sofrem a intromissão direta na intimidade dos próprios tecidos, em ocupação impertinente que, às vezes, se degenera em conflito destruidor e, na maioria dos casos, se transforma num acordo de tolerância, por necessidade de adaptação, perdurando até a morte dos hospedeiros espoliados, chegando mesmo a originar os remanescentes das agregações imensamente demoradas no tempo, interferindo nos princípios da hereditariedade, como raízes do conquistador, a se entranharem nas células que lhes padecem a invasão nos componentes protoplasmáticos, para além da geração em que o consórcio parasitário começa.
Em razão disso, apreciando a situação dos "parasitas" perante os hospedadores, temo-los por ectoparasitas, quando limitam a própria ação às zonas de superfície, e endoparasitas, quando se aloja nas reentrâncias do corpo a que se impõem.
Assim sendo, fica claro que são os autores da obsessão e vampirismo, quando se alojam nas reentrâncias do corpo de suas vítimas, que, manuseando-lhe o genoma, lhes provocam os danos que desejam.
Mas há outros aspectos a analisar, e entre eles, os males que cada pessoa gera em si mesma porque os vícios, o sedentarismo, a cultura alimentar inadequada e a "cabeça quente", além de outras imprudências, se responsabilizam por um sem número de graves enfermidades.
A recordação dessa ou daquela falta grave, mormente as que jazem recalcadas no espírito (inconsciente), sem que o desabafo e a corrigenda funcionem como válvula de alivio às chagas ocultas do arrependimento, cria na mente um estado anómalo que podemos classificar de "zona de remorso", em torno da qual a onda viva e continua do pensamento passa a envolver-se em circuito fechado sobre si mesma, com reflexo permanente na parte do veículo físiopsicossomático ligada a lembrança das pessoas e circunstâncias associadas ao erro de nossa autoria.
Estabelecida a ideia fixa sobre esse "nodulo de forças mentais desequilibradas", é indispensável que acontecimentos reparadores se nos contraponham ao modo enfermiço de ser, para que nos sintamos exonerados desse ou daquele fardo intimo ou redimidos perante a Lei.
Além disso, excetuados os quadros infecciosos pelos quais se responsabiliza a ausência de higiene, as depressões ciadas em nós por nós mesmos, nos domínios do abuso de nossas forças, seja adulterando as trocas vitais do cosmo orgânico pela rendição ao desequilíbrio, seja estabelecendo perturbações em prejuízo dos outros, plasmam, nos tecidos fisiopsicossomáticos que nos constituem o veículo de expressão, determinados campos de ruptura na harmonia celular.
Verificada a disfunção, toda a zona atingida pelo desajustamento se torna passível de invasão microbiana, qual praça desguarnecida, porque as sentinelas naturais não dispõem de bases necessárias ação regeneradora que lhes compete, permanecendo, muitas vezes, em derredor do ponto lesado, buscando delimitar-lhe a presença ou jugular-lhe a expansão.
Desarticulado, pois, o trabalho sinérgico das células nesse ou naquele tecido, ai se interpõem as unidades mórbidas, quais as do câncer, que, nesta doença, imprimem acelerado ritmo de crescimento a certos agrupamentos celulares, entres as células sãs do
órgão em que
se instalam, causando
tumorações invasoras e metastáticas, compreendendo-se, porém, que a mutação, no início, obedece a determinada
distonia, originaria da mente, cujas vibrações sobre as células
desorganizadas tiveram o efeito das
projeções de
raioX oude irradiações
ultravioletas, em aplicações impróprias. Emerge, então, a moléstia por estado secundário em largos processos de desgaste ou devastação, pela desarmonia a que compele a usina
orgânica, a esgotar-se, debalde, na tarefa
ingente da própria reabilitação no plano carnal, quando o enfermo, sem atitude de renovação moral, sem humildade e paciência, espírito de serviço e devotamento ao bem, não consegue assimilar as
correntes benéficas do Amor Divino que circulam, incessantemente,em torno de todas as criaturas, por intermédio de agentes distintos e inumeráveis, a todos estimulando para o máximo aproveitamento da existência na Terra.
Quando o doente, porém, adota comportamento favorável a si mesmo, pela simpatia que instila no próximo, as forças físicas encontram sólido apoio nas radiações de solidariedade e reconhecimento que absorve de quantos lhe recolhem o auxílio direto ou indireto, conseguindo circunscrever a disfunção aos neoplasmas benignos, que ainda respondem à influência organizadora dos tecidos adjacentes.
Sob o mesmo princípio de relatividade, a funcionar, inequívoco, entre doença e doente, temos a incursão da tuberculose e da lepra, da brucelose e da amebíase, da endocardite bacteriana e da cardiopatia chagásica, e de muitas outras enfermidades.
É que, geralmente, quase todos eles surgem como fenómenos secundários sobre as zonas de predisposição infermiça que formamos em nosso próprio corpo, pelo desequilíbrio de nossas forças mentais a gerarem ruturas ou soluções de continuidade nos pontos de interação entre o corpo espiritual e o veículo físico, pelas quais se insinua o assalto microbiano a que sejamos mais particularmente inclinados pela natureza de nossas contas cármicas.
Consolidado o ataque, pela brecha de nossa vulnerabilidade, aparecem as moléstias sintomáticas ou assintomáticas, estabilizando-se ou irradiando-se, conforme as disposições da própria mente, que trabalha ou não para refazer a defensiva orgânica em supremo esforço de rajuste, ou que, por automatismo, admite ou recusa, segundo a posição em que se encontra no princípio de causa e efeito, a intromissão desse ou daquele fator patogénico, destinado a expungir dela, em forma de sofrimento, os resíduos do mal, correspondentes ao sofrimento por ela implantado na vida ou no corpo dos semelhantes.
Não será licito, porém, esquecer que o bem constante gera o bem constante e, que, mantida nossa movimentação infatigável no bem, todo o mal por nós amontoado se atenua, gradativamente, desaparecendo ao impacto das vibrações de auxílio, nascidas, a nosso favor, em todos aqueles aos quais dirijamos a mensagem de entendimento e amor puro, sem necessidade expressa de recorrermos ao concurso da enfermidade para eliminar os resquícios de treva, ao fundo mental.
Amparo aos outros cria amparo a nós próprios, motivo por que os princípios de Jesus, desterrando de n´s animalidade e orgulho, vaidade e cobiça, crueldade e avareza, e exortando-nos à simplicidade e à humildade, à fraternidade sem limites e ao perdão incondicional, estabelecem, quando observados, a imunologia perfeita em nossa vida interior, fortalecendo-nos o poder da mente na auto-defensiva contra todos os elementos destruidores e degradantes que nós cercam e articulando-nos as possibilidades imprescindíveis à evolução para Deus.
Testo extraído do livro "Evolução em Dois Mundos" de Francisco Cândido Xavier
e Waldo Vieira pelo Espírito André Luiz
Retornando a John Craig Venter, se cultivasse a humildade ao invés da soberba, verias, sim, que por detrás de todas as coisas há a mão divina, mesmo por que, por ser cientista, sabe que assim como o frio é
ausência de calor e o mal é
ausência de amor, a "escuridão é
ausência de luz".
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